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MINHAS POESIAS
MINHAS POESIAS

 

 

 

 

AINDA...

JaninhaMell

Ah coração insensato
Que teima em sentir esta dor
Calma que ainda veremos juntos
Uma doce entrega de amor

Não me deixe agora coração
Não queira abandonar este peito
Voce verá que antes do final
Em tudo daremos um jeito

Talvez me culpes o abandono
Eu sei que te fiz sofredor
Mas pense que voce entendia
Eu só buscava um grande amor

Eu estou esperando confiante
Que voce possa recuperar
Te prometo depois deste susto
Vou te dar alguém para amar

 

 

 

Eu queria tanto...
Janinhamell

 

Eu queria tanto fechar os olhos e sonhar...
Eu queria tanto neste mundo secreto,

apenas te olhar.
Eu queria sofrer, correr, viver, me entristecer
Menos. Chorar!
Eu poderia fechar os olhos e a realidade enganar
Mas não adiantaria, pois só me faria pensar.
Eu queria paz, alegria, um momento.
Eu queria otimismo, surpresa,
um pensamento.
Eu queria até mesmo fugir...
Desistir...
Mas nunca deixar de sorrir.
Será que eu queria algo mais?
Talvez tudo isto já fosse demais!
Acho que a natureza é o mundo
Mesmo que triste e profundo.
Acho que o sonho é o nada...
Numa noite quieta e calada.
Eu queria de tudo um pouco...
Das pessoas... A confiança!
Da natureza... A esperança!
E dos sonhos... A lembrança.
Eu queria do pouco o tudo...
Da vida... O otimismo.
Da alegria... Um sorriso.
Da paz... A harmonia.
Da poesia... A fantasia.
O mundo é tão cheio de dor
Resumindo tudo...
Eu queria apenas...
O amor!!

 


 

ELE VEM CHEGANDO
de JaninhaMell

 

Grito meus versos a esmo
Em cada beco, cada monte
Nas praças, bosques, na rua
Busco alem do horizonte,
Com uma ilusão seminua

 

Toda noite e todo dia
Nesta busca incessante
Eu sei ainda vou encontrar
O esperado amante
Onde eu menos esperar

 

Sigo em meus versos gritando
Pois sei que ele vai escutar
E o meu nome chamando
Meu amado vai chegar
Para juntos vivermos amando 

 

Na sombra ou na luz do sol
Mantenho o coraçao em festa
E minha porta sempre entre-aberta
Minha'alma a fé manifesta
Num simples sonho de poeta

 

 

QUASE ACREDITEI…
JaninhaMell

 

Quase acreditei que não era nada,
ao me tratarem como nada.
Quase acreditei que não seria capaz,
quando não me chamavam,
por acharem que eu não era capaz.
Quase acreditei que não sabia,
quando não me perguntavam
por acharem que eu nãosabia.
Quase acreditei ser diferente
entre tantos iguais,
entre tantos capazes e sabidos,
entre tantos que eram chamados e escolhidos.
Quase acreditei estar de fora
quando me deixavam de fora por que…
que falta eu fazia?
E de quase acreditar adoeci;
busquei ajuda com doutores,
mestres, magos e querubins.
Procurei a cura em toda parte
e ela estava tão perto de mim
Me ensinaram a olhar
para dentro de mim mesmo
e perceber que sou exatamente,
como os iguais que me faziam diferente.
E acreditei profundamente em mim.
E tenho como dívida com a vida
Fazer com que cada ser humano
se perceba, se ame,
se admire de si mesmo,
como verdadeira fonte de riqueza.
Foi assim que cresci:
acreditando sou exatamente
do tamanho de cada ser humano.
E por acreditar perdi o medo de dizer,
de falar, participar
e até de cometer enganos.
E se errar?
Paciência, continuo vivendo,
e por isso aprendendo.
PORQUE ERRAR É HUMANO…

 

 

O CORAÇÃO DA POETISA
JaninhaMell

A poetisa tem um coração
Que enxerga só o belo
Voa e revoa na poesia que produz
Cheio de fertil imaginação
Brilhando com intensa luz

A poetisa ama com profundo ardor
Que só pode perceber
Se for outro coração sofredor
Este coração ESPERA ALGUÉM
Que o faz viver chorando de amor

Pobre e rico coração
A poetisa tem no peito
Mesmo estando tão abandonado
É rico por poder amar deste jeito
E pobre por não ter o ser amado

 


 

DESCAMINHOS
De JaninhaMell

 
Você já foi, era sua hora de partir
Eu mal senti o gosto de sua chegada
Mas a vida teima em nós dividir
Faz-nos viver uma história sem parada

Em seus olhos podia ver um estigma 
És misterioso isso eu podia notar
Em meu peito vai ficar este enigma
Do desconhecido para eu poder desvendar

Não que eu quisesse que tu fosses comum
Mas gostaria de poder ler seu pensamento
Seria como somar simplesmente um mais um
Não ficaria no coração este tormento

Como dizer que a lágrima não vai rolar
Se sua ausência evidente faz doer
Como dizer que tudo vai bem estar
Se seu nome o meu corpo faz gemer

Como sorrir ao te ver sair sozinho
Se o teu cheiro ainda inunda o meu leito
Que não importa qual será o seu caminho
Se meu caminho sem você é imperfeito

Somos vulneráveis aos acontecimentos
Porque a vida é impregnada de valores
Nem tudo segue só nossos sentimentos
Ás vezes temos que engolir os dissabores

Seguirás novo caminho com certeza
Também eu novo destino seguirei
Não foi agora que eu fui sua princesa
Embora você em meu rei eu transformei

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                    Vem te entrega                           

Janinhamell


Teus olhos são como espelho
Que em minha retina refletem
O brilho intenso de uma alma
Que só quem ama é que tem

Sai dos teus muros e abismos
Vem fluir dentro de mim
Todo o ardor de um querer
Que nunca mais terá fim

Vem me entregar teus segredos
Deixe teus medos comigo
Eu te entregarei o meu hoje
Para estar sempre contigo

Dou-te também os meus dias
Minha vida por trás deste muro
Dou carinhos, desejos e afetos
Para enfeitar nosso futuro

Procurarei te encher de prazer
Porque isso eu também quero
Vivamos nosso hoje e sempre
Com certeza de amor sincero

Uma vida de plena beleza
Não prometo a ti porém
Pois mesmo a rosa tão bela
Tem seus espinhos também

As pedras que serão tropeços
Nós saberemos desviar
Se juntos e com lealdade
Soubermos viver para amar

Portanto amor vem e te entrega
A vida que nos sorri agora
Não deixemos passar esta chance
Nem este amor ir embora

 

 

TUDO É FINITO

Amanhece mais um dia
Em mim mais amargura
Mais expectativas e insegurança
Mais tristeza e mais procura

Chega a tarde e mais tristeza
Peito doendo e coração partido
Passa a hora e mais receio
Mais sofrimento sem sentido

Chega a noite e mais insonia
Mais lágrimas e mais dor
Mais ausencia eu sem voce
Mais distancia e mais amor

Procura em vão, um despertar
O castelo de sonho era tão bonito
Mas era de areia, o sonho acabou
Constatação e tristeza, tudo é finito